Vítima citou Trump em caso Epstein, que comandava rede de pedofilia nos EUA, diz New York Times

Autor: Daniel Menezes

Era o verão de 1996 quando Maria Farmer foi à polícia para reclamar sobre Jeffrey Epstein.

Na época, ela disse ter sido abusada sexualmente pelo Sr. Epstein e sua parceira de longa data, Ghislaine Maxwell. A Sra. Farmer, então com cerca de 20 e poucos anos, também soube de um encontro perturbador que sua irmã mais nova — então adolescente — havia sofrido no rancho do Sr. Epstein, no Novo México. E ela descreveu ter enfrentado ameaças do Sr. Epstein.

A Sra. Farmer disse que, ao discutir suas preocupações com o Departamento de Polícia de Nova York e, em seguida, com o FBI, também os incentivou a analisar com mais amplitude as pessoas na órbita do Sr. Epstein, incluindo Donald J. Trump, que ainda estava a duas décadas de ser eleito presidente. Ela repetiu essa mensagem, disse ela, quando o FBI a entrevistou novamente sobre o Sr. Epstein em 2006. O relato dela está entre as indicações mais claras até agora de como o Sr. Trump pode ter sido nomeado nos arquivos investigativos não divulgados do caso Epstein, um assunto que gerou outro alvoroço político nas últimas semanas. (NYT)

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