O que faltou diretora de ong que faz castração pela Prefeitura de Natal mencionar

Autor: Daniel Menezes

Mauricéia Cavalcanti, diretora da principal ong que presta serviço para prefeitura no âmbito de castrações, emitiu nota sobre os questionamentos levantados pelo blog e repercutidos pelo jornalista Habyner Lima em sua conta de instagram. A sua resposta virá logo após o meu comentário a respeito de sua manifestação, já objeto de outra publicação aqui no blog. Além disso, as demais matérias cumulativas serão também relacioandas.

Cabe notar que, diferentemente de Parnamirim conforme demonstrado pelo O Potiguar, não há controle de microchipagem em Natal por animal castrado (veja toda a investigação a seguir), nem exame posterior de sangue para controle. Ela faz menção a um controle por anotação dos nomes dos donos dos animais castrados.

Além disso, ela não enfrentou o fato de que, também se comparado ao que é pago pela Prefeitura de Parnamirim, uma castração de felino fêmea em Natal custa mais de três vezes o valor.

Por fim, ela não menciona como faz o controle de castração sobre animais errantes (de rua). Como já dito, em Parnamirim, todos os animais são microchipados e fazem exame de sangue de controle. O blog segue aberto para que ela apresente sua versão sobre esses pontos levantados.

 

Diretora de ONg que presta serviço para Prefeitura do Natal sobre castração de animais publica vídeo-resposta a respeito de questionamentos levantados pelo blog

O Potiguar

Segundo a diretora da União Pet Brasil, ela  tem cadastrado os nomes dos donos de animais beneficiados com o serviço. Além disso, ela cobra o mesmo valor, segundo ela, de outras cidades do RN.

Sobre a sede ser no seu apto, ela enfatiza que não precisa ter sede porque não é abrigo de animais, mas fecha parceria com outras instituições do segmento.

Segue o vídeo na íntegra veiculado por ela no instagram da Ong União Pet Brasil - https://www.instagram.com/reel/DQUaw0ikaw-/?igsh=MWs2eHlwMDZhMGRobg==

 

EXCLUSIVO - Além de ter um custo mais caro por castração do que o de prefeituras da Grande Natal, Prefeitura do Natal não faz controle de animais castrados recomendado por especialistas

opotiguar.com.br

Trata-se de investigação e análise cumulativas (veja todos os textos na sequência). Além de ter um custo mais caro por castração do que o de prefeituras da Grande Natal, Prefeitura do Natal não faz o controle de animais castrados recomendado por especialistas.

Explico. A Prefeitura do Natal vem anunciando diversos termos de fomento e ações na relação com Organizações Não Governamentais para fazer castrações de animais domésticos (cães e gatos). O poder público anunciou mais de três mil castrações recentemente, inclusive, conforme exposto a seguir.

Os especialistas com que o blog conversou recomendam que os animais castrados sejam chipados, para que seja feito o controle orçamentário e principalmente da população de animais que passaram por tal cirurgia. Tal iniciativa torna-se ainda mais importante para o caso dos "animais errantes" (de rua). Porque, se a chipagem não é feita, não tem como saber se a cirurgia foi efetivamente realizada como medida de comprovação e é impossível estabelecer o acompanhamento posterior.

Por exemplo, em Parnamirim, após licitação, o serviço prestado contempla a cirurgia, microchipagem e exame de sangue. Em Natal, nos contratos há menção apenas à castração. Ainda assim, o valor cobrado por lá é bem inferior ao de Natal. Note, caro(a) leitor(a), primeiro que os termos de fomento feitos pela prefeitura do Natal pagam as ONGs uma média superior a 300 reais por castração, sem microchipagem e sem exame de acompanhamento.

Segundo, considere que a maior parcela dos animais castrados é composta por gatos fêmeas de pequeno porte, que em Parnamirim cada procedimento, com microchipagem e exame custa um preço inferior a 100 reais, conforme nota a seguir obtida pelo blog.

Parnamirim castra animais de grande porte (mais caros) e Natal apenas, em alguns contratos, de médio e pequeno porte e em outros só de pequeno porte (castração muito mais barata).

Faça o comparativo dos dados relacionados a seguir e tire suas conclusões. Há muitas discrepâncias e falta de controle que merecem maiores explicações. 

Nota de serviço prestado de castração após licitação em Parnamirim.

 

 

Como a Prefeitura do Natal controla as castrações de cães e gatos que diz fazer?

O Potiguar

Já mencionei aqui que, mesmo com hospital veterinário próprio, a prefeitura do Natal tem despendido milhões de reais em castrações de animais (cães e gatos) por iniciativas de fomento com Organizações Não Governamentais sem estrutura para tanto. Os valores? Com média superior ao praticado em prefeituras da grande Natal (irei retornar a este assunto em outras postagens). O texto segue a seguir.

Além disso, cabe perguntar - como a prefeitura do Natal vem controlando essas castrações? As prefeituras da grande Natal fazem o controle hegemônico no meio, que é instalando chips para posterior acompanhamento se necessário. Nos editais da prefeitura do Natal não há menção ao serviço de contagem por chipagem, por exemplo, como utiliza Parnamirim.

A Prefeitura do Natal, recentemente, falou em 3 mil castrações. Como foi feito tal controle? Principalmente sobre os animais errantes (de rua) que constam nos termos de fomento e editais?

Fica aqui a pergunta aberta para resposta.

 

Com hospital veterinário próprio, Prefeitura do Natal gasta 1,7 milhão em castração de animais através de entidade que funciona num apartamento

opotiguar.com.br

Eu apurei todo este material publicado por Márcio Godeiro em seu blog e as perguntas que ele faz são pertinentes. A prefeitura tem toda uma estrutura própria na área veterinária. Porém, utiliza uma associação com muito menos tradição do que atores históricos da causa animal para realizar castrações e a um valor mais elevado do que o praticado por prefeituras da grande Natal. Qual a explicação técnica?

Deixo mais uma pergunta antes de você, caro leitor, acessar o debate trazido por Marcio. Os animais castrados, principalmente os de rua (errantes), estão sendo chipados e acompanhados após a castração, conforme as prefeituras da grande Natal fazem?

 

Por Marcio Godeiro

Do Blog A Cidade

Mesmo com toda a crise da Saúde em Natal em que o prefeito Paulinho Freire deve cinco meses à COOPMED pelos serviços prestados na área de saúde do municipio, a Secretaria Municipal de Saúde publicou no Diário Oficial do Municipio desde junho e até agosto termos de fomento de 450 mil e outros de 300 mil para castração de animais pet de famílias de baixo poder aquisitivo e animais errantes. 

Em junho, os termos  n⁰ 10, 11 e 12  foram publicados (imagem abaixo). Em setembro, mais um termo (imagem abaixo). Em Julho, a Secretaria Municipal de Saúde quebrou a ordem cronológica de pagamentos para beneficiar a entidade (imagem abaixo). 

 

 

 

 

 

Esses termos são estranhos pelos fatos que se seguem:

1 - A Prefeitura tem um Hospital Veterinário funcionando na Ribeira, um Centro de Zoonoses e veterinários do próprio município. Portanto, porque esses recursos, ao invés de serem executados pela própria estrutura da Prefeitura, foram transferidos para uma entidade privada? 

2 - Chama atenção que a entidade funciona m um apartamento, quando várias entidades de proteção e acolhimento de animais têm uma estrutura e espaço físico e forte atuação nas atividades de cuidado e luta histórica pelos animais.

 

 

 

3- Pela quantidade de castrações, cerca de  3 mil,  juntando os vários termos, como a prefeitura pouco divulgou à sociedade natalense essas ações?

4- Alguns desses contratos foram indicados através de emendas impositivas parlamentares. Trata-se de grande coincidência o fato de que vários vereadores indicaram suas emendas apenas para apenas uma entidade, quando existem várias outras que poderiam fazer a mesma ação?

5- O Ministério Público, segundo consta, está fiscalizando a aplicação das emendas impositivas da Funcarte. Mas e as demais?

6 - Quem está fiscalizando esses contratos da prefeitura?

7 - Não caberia aos vereadores fiscalizar esse processo e justificar porque a própria  prefeitura não fez através da sua própria estrutura?

O dinheiro é público, tratando-se de Saúde, é preciso zelo nessa área.

FONTE: opotiguar.com.br

FONTE: opotiguar.com.br

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