13 de setembro de 2025

Fux almeja o que Marco Aurélio hoje deseja alcançar

Autor: Daniel Menezes

Há uma certa ingenuidade em algumas pessoas por achar que, ao atingir uma certa condição de dinheiro e poder, basta depois curtir e relaxar. Esta crença - falsa - tem base material alicerçada no sentimento alimentado por quem trabalha o dia inteiro por uma vida para apenas pagar conta. Daí que o pote de ouro no fim do arco iris vira sinônimo de grana mais do que suficiente e aproveitar um pouco do tempo que resta. O dado concreto é que este patamar não existe.

Por exemplo: o ex-ministro do supremo tribunal federal Marco Aurélio, hoje aposentado, faz um périplo entre as redações do Brasil em busca de se manter notado. Para tanto, passou a defender exóticas teses bolsonaristas, agindo como um militante Anti-STF. Qual o sentido? Ora, mais dinheiro e, quem sabe, secretarias, ministérios futuros, contratos, poder. É a explicação mais plausível para o seu repentino diletantismo. E é bem provável que consiga.

O ministro Luiz Fux deseja estabelecer percurso semelhante. Assim foi lido pelos analistas o seu cavalo de pau estabelecido quando foi voto vencido no colegiado que condenou Jair Bolsonaro e outros por tentativa de golpe de estado. Atuando contra muitas teses que havia defendido até ontem bem dizer, o entendimento é que Fux aposta na vitória da direita em 2026 com a possibilidade dele manter poder a partir de 2028, que é quando pega o beco do tribunal por aposentadoria compulsória.

Biografia? Nome para a história? Está claro que isto não tem nenhuma relevância. Alegar que ele vai para a lata do lixo de toda a narrativa sobre o jultamento? Ele sabe e simplesmente não quer saber. Ele jogou a aposta. Resta cpnferir se irá colher em 2028.

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