Sobre a tentativa de Paulinho Freire de tomar o mandato da vereadora Brisa

Autor: Daniel Menezes

Há um evento cultural que pede ajuda do poder público. Um parlamentar apresenta o pleito, o executivo averigua, aprova, paga. Ato administrativo solidário. Os artistas se manifestam. As lideranças também. Políticos e pautas viram alvo de ataque. E a vida segue - democracia, liberdade de expressão. Não, não estou me referindo ao evento cultural apoiado por Brisa, mas a marcha para Jesus. É assim todos os anos. Há muitos outros.

O que o prefeito Paulinho Freire, hoje controlador da legislatura mais subserviente da história de Natal, em união com a imprensa bancada de Natal fazem, sincronizando publicações em jornais e blogs locais para tentar retirar o mandato de Brisa, é autoritário porque quer controlar a expressão artística; ilegal porque tentam cassar um mandato sem base jurídica; e, por fim, seletivo, já que só miram na ação legislativa - se enxergam crime?! - e não na devida participação do executivo.

Diante da crise na saúde de Natal, do estelionato eleitoral que foi a sempre alagada engorda de Ponta Negra e da condenação do grupo de Paulinho Freire que se aproxima, pelo abuso político e econômico mais sistêmico, reiterado e escancarado de uma eleição em Natal, fabricam falsos escândalos. Foi assim quando explodiu o esquema de fura fila na saúde de Natal com a criação da CEI das "Invasões". Está sendo agora. Enquanto isso, os operadores do fura fila na saúde estão trabalhando na campanha de Nina Souza. Sim, tudo a luz do dia e o sistema segue sem qualquer alteração.

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