4 de agosto de 2025

Professores da rede pública de Natal confirmam paralisação nesta terça-feira 5

Autor: Daniel Menezes

Agora RN - Professores da rede municipal de ensino de Natal confirmaram que vão paralisar as atividades nesta terça-feira 5. Além de não trabalharem, os educadores pretendem realizar um ato público em frente ao Palácio Felipe Camarão, sede da Prefeitura, a partir das 8h.

A mobilização foi aprovada em assembleia da categoria realizada no último dia 28 de julho, no auditório do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Rio Grande do Norte (Sinte-RN). A paralisação e o ato têm como objetivo cobrar a valorização profissional, melhores condições de trabalho e o atendimento imediato de pautas urgentes.

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Paralisação foi decidida em assembleia do Sinte no dia 28 de julho - Foto: Lenilton Lima / Sinte-RN

A decisão ocorre diante da falta de respostas concretas por parte da gestão municipal às reivindicações apresentadas pelo sindicato. Embora o Sinte-RN esteja sendo recebido pela Secretaria Municipal de Educação (SME), a avaliação da categoria é de que os encaminhamentos têm sido insuficientes e lentos.

Em março, a gestão do prefeito Paulinho Freire (União) concedeu reajuste salarial de 6,27% para os professores. O retroativo a janeiro e fevereiro, porém, ainda não foi repassado. Além disso, a categoria reclama da falta de avanço nas negociações para pagamento de reajustes de anos anteriores que não foram pagos pela gestão do ex-prefeito Álvaro Dias (Republicanos).

Ao todo, a paralisação será um protesto contra os seguintes pontos:

  • A não concessão de promoções e progressões;
  • As perdas salariais acumuladas em cerca de 60%;
  • A ausência de pagamento do retroativo dos meses de janeiro e fevereiro de 2025;
  • Os atrasos nos quinquênios;
  • A necessidade de revisão da Lei Complementar nº 241/2024, que trata do Plano de Carreira;
  • A revisão da LCP nº 147/2015, que trata da Gestão Democrática;
  • Mudanças na matriz curricular, como a retirada de professores especialistas dos anos iniciais do Ensino Fundamental;
  • E a falta de repasses de Recursos do Orçamento Municipal (ROM) para as escolas.

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