29 de novembro de 2025
Operação "Fake Hold" da PF acende alerta na política potiguar e abre caminho para novas operações no RN com impacto eleitoral em 2026
Autor: Daniel Menezes
O modo de atuação revelado pela Operação Fake Hold, deflagrada pela Polícia Federal e pela Controladoria-Geral da União nesta semana, acendeu o sinal vermelho no meio político do Rio Grande do Norte. A investigação, que já cita o RN, expôs um padrão de autorização e condução pelo STF que pode abrir portas para novas operações no Estado. Nos bastidores, a avaliação é de que o modelo utilizado — envolvendo auditorias técnicas da CGU como base probatória — amplia o campo de possíveis alvos, e ninguém sabe quem poderá ser alcançado nos próximos desdobramentos.
A principal preocupação decorre justamente desse método: a Polícia Federal tem se apoiado com frequência em relatórios da CGU para deflagrar ações contra desvios de recursos públicos. E há, entre esses documentos, uma auditoria bastante conhecida que detalha um esquema de pavimentações superfaturadas e de baixa qualidade executadas em dez estados pela CODEVASF — esquema que, segundo registros, envolve emendas parlamentares das terras de poti destinadas a obras em municípios potiguares. Nos círculos políticos, cresce a avaliação de que essa pode ser a próxima “fase” ou a próxima operação a atingir o Rio Grande do Norte e com forte impacto eleitoral em 2026. A sensação geral é de apreensão: o modus operandi está dado, a base técnica está pronta e o clima é de expectativa sobre quem será alcançado pelo próximo capítulo.
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