6 de agosto de 2025

Alcolumbre e Motta irão suspender oposicionista que atrapalhar a sessão em plenário

Autor: Daniel Menezes

Os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), e da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), decidiram nesta quarta-feira (6) marcar sessões nos plenários das Casas e contornar a ocupação dos espaços promovidas por parlamentares oposicionistas desde a terça-feira (5)

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), anunciou que a sessão deliberativa de quinta-feira (7) será realizada de forma remota. A medida, segundo ele, visa evitar a paralisação da pauta e preservar o funcionamento da Casa.

“A decisão tem por objetivo garantir o funcionamento da Casa e impedir que a pauta legislativa, que pertence ao povo brasileiro, seja paralisada”, afirmou Alcolumbre em nota à imprensa.

Ele afirmou que não aceitará intimidações nem tentativas de desestabilizar o Senado:

“O Parlamento não será refém de ações que visem desestabilizar seu funcionamento. A democracia se faz com diálogo, mas também com responsabilidade e firmeza.”

Alcolumbre citou como prioridade da pauta o projeto que amplia a isenção do Imposto de Renda para quem recebe até dois salários mínimos.

Na Câmara, Motta convoca sessão e ameaça suspensões
Na Câmara dos Deputados, o presidente Hugo Motta (Republicanos-PB) marcou uma sessão presencial para as 20h30 desta quarta-feira (6). Segundo comunicado da Presidência, qualquer tentativa de impedir o acesso ao plenário resultará em suspensão imediata do parlamentar envolvido.

Caso necessário, a Polícia Legislativa poderá ser acionada para garantir o cumprimento da decisão e a realização da sessão.

As medidas ocorrem em meio à escalada da crise política após a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro, determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Parlamentares aliados de Bolsonaro ocupam os plenários em protesto e exigem a pauta de três temas: impeachment de Moraes, anistia aos condenados do 8 de janeiro e fim do foro privilegiado.

Fonte: G1

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