Empresa desiste de obra para construção de trincheira na Avenida Hermes da Fonseca em Natal

Autor: Redação

A Prefeitura de Natal desfez o contrato com a empresa que havia vencido a licitação para construção da trincheira no cruzamento das avenidas Salgado Filho e Alexandrino de Alencar, no bairro Tirol, Zona Leste de Natal.

Segundo a prefeitura de Natal, o distrato teria partido da empresa contratada, que desistiu do empreendimento.

O distrato foi publicado no Diário Oficial do Município nesta terça-feira (20). O documento foi assinado pela secretária de mobilidade urbana de Natal, Daliana Bandeira, e por um representante da Potiguar Construtora LTDA.

O g1 procurou a empresa por telefone, na manhã desta terça-feira (20), mas não recebeu posicionamento sobre o motivo da desistência até a última atualização desta matéria.

Ainda segundo a prefeitura, o município não desistiu da obra. A assessoria de comunicação da gestão municipal informou que a segunda colocada no processo de licitação deve ser a nova contratada para a construção da trincheira.

Em nota, a Secretaria de Mobilidade Urbana (STTU) afirmou que "ao analisar a planilha de custos da obra, a Caixa Econômica Federal identificou a necessidade de algumas adequações, o que não foi acatado pela empresa. Diante de tal circunstância, o Município deverá, nos próximos dias, convocar a 2ª colocada na licitação, a qual, em aceitando as adequações e preços determinados pela Caixa Econômica, será contratada".

 

Críticas

A obra é criticada por moradores e comerciantes da região do bairro Tirol onde a trincheira será implantada. O projeto virou alvo de protestos realizados na região e também de debates na Câmara Municipal de Natal, onde vereadores da oposição questionaram o impacto que a obra causará no trânsito da região.

 

Licitação

A licitação foi concluída e homologada no Diário Oficial do Município no dia 24 de abril deste ano, ao custo de R$ 24,2 milhões. Na ocasião, o município informou que a previsão era de que a obra fosse iniciada ainda no primeiro semestre, embora não houvesse prazo estabelecido.

O cronograma oficial previa 10 meses de obras, entre a preparação das vias que servirão de desvio e a efetiva construção da trincheira.

A segunda colocada no processo, segundo publicação no DOM, era a empresa "TCPAV - Tecnologia em Construção e Pavimentação Eireli", que havia apresentado proposta de R$ 25,11 milhões.

Fonte: G1RN

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