9 de maio de 2024

Quaest: 64% acreditam que tragédia no RS tem ligação com as mudanças climáticas

Autor: Redação

96% acreditam que os fenômenos naturais têm aumentado de intensidade nos últimos anos. A margem de erro é 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.

 

Pesquisa Quaest divulgada nesta quinta-feira (9) aponta que 64% dos entrevistados acreditam que as enchentes no Rio Grande do Sul possuem ligação com as mudanças climáticas. Para 30%, as mudanças climáticas tem ligação "em partes", 5% "um pouco" e 1% afirmam que "não tem ligação nenhuma".

 

  • Sim, totalmente: 64%
  • Sim, em partes: 30%
  • Sim, um pouco: 5%
  • Não tem ligação nenhuma: 1%

 

 

 

O levantamento encomendado pela Genial Investimentos ouviu 2.045 pessoas, em 120 municípios, entre os dias 2 e 6 de maio. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.

"As mudanças climáticas são temas de debates. A pesquisa mostra um cenário um pouco mais esperançoso neste tema para que o governo encontre um espaço de unidade nacional em torno deste que parece ser um tema que veio para ficar", explicou Felipe Nunes, diretor da Quaest.

A pesquisa também perguntou se a cidade em que os entrevistados moram sofreu algum desastre ambiental nos últimos anos.

 

  • Calor extremo: 78% afirmaram que "sim" e 22% que "não"
  • Enchente ou inundação: 44% disseram que "sim" e 56% que "não"
  • Deslizamento de terra: 36% disseram que "sim" e 64% que "não"

 

 

 

Para 96%, os fenômenos naturais tem aumentado de intensidade nos últimos anos, 4% discordam.

 

A poluição industrial e o desmatamento são as causas das mudanças climáticas para 29% dos entrevistados. 22% disseram que é a ocupação desordenada nas cidades e 20% que é o uso de combustíveis fósseis.

 

  • Poluição industrial: 29%
  • Desmatamento: 29%
  • Ocupação desordenada nas cidades: 22%
  • Uso de combustíveis fósseis: 20%
  • Nenhuma: 1%

 

 

 

O problema que mais preocupa os entrevistados são as enchentes e inundações, com 21%, seguido por ondas de calor (16%), acabar a água no mundo (15%), desmatamento (14%), poluição da água (10%), poluição do ar (9%), lixo plástico (6%), extinção de plantas e animais (6%) e erosão do solo (2%).

 

Para 23% dos entrevistados, preservar áreas verdes e regenerar áreas degradadas é a iniciativa que acreditam ser a mais efetiva para proteger o meio ambiente.

 

 

 

Fonte: G1

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