11 de abril de 2024

A quem interessa a discórdia entre Fátima e Jean Paul no caso Petrobras?

Autor: Daniel Menezes

No mundo do imediatismo das redes sociais, somos levados ao erro ao achar que toda ação só é válida se exposta no Twitter ou no Instagram. O fato é que, na política do "like", parece valer apenas o que é dito nas redes e não o que é construído de maneira sólida nos bastidores. 

   Vítima desse imediatismo midiático, a Governadora Fátima Bezerra, por não ter tuitado em favor de Jean Paul, que está sendo alvo de críticas na Petrobras, foi acusada de não ajudar o presidente potiguar da maior empresa do Brasil. 

    No entanto, a Governadora, assim que percebeu o movimento contra Jean, tratou de articular nos bastidores e fazer o que melhor sabe, agir em favor do seu conterrâneo e companheiro de partido no Palácio do Planalto. A governadora já demonstrou ter forte influência em Brasília e usou desse caminho e prestígio para, dentro das possibilidades, ajudar o companheiro. 

    Mas a grande pergunta que precisa ser feita é: a quem serve plantar essa discórdia que nos últimos dias vimos em alguns setores de opinião do estado? Claro que muitos foram levados pelo imediatismo das redes, como dito, e também pela falta de informação, mas a oposição tratou de usar o fato com oportunismo e criar uma falsa crise dentro do PT no Rio Grande do Norte. Sabemos do ataque que a Governadora e o PT sofrem no estado, e esse é apenas mais um exemplo. Jogar a Governadora contra Jean é primordial para a oposição, mas quebraram a cara quando se soube que ela agiu fortemente nos bastidores e também tratou de ir ao Rio de Janeiro para encontrar o presidente Jean Paul Prates.

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