21 de março de 2024

O que os bolsonaristas não entendem sobre a possível greve dos professores universitários

Autor: Daniel Menezes

Bolsonaristas distribuem notícias sobre os indicativos de greve aprovados por professores da UFRN. O mesmo movimento ocorre no IFRN. Os técnicos da UFRN já paralisaram. A questão fundamental são as perdas salariais dos últimos anos. O governo deu uma elevação linear de 9% o ano passado, mas este ano aumentou em 27% os vencimentos das polícias e disse que não há recursos para servidores das universidades.

Os apoiadores do mito não compreendem que, primeiro, ao fazerem isso, eles não estão criticando o atual governo. Isto porque, durante a administração (sic) de Jair Bolsonaro, professores e técnicos das universidades não tiveram nenhum aumento e não fizeram greve porque temiam perseguições, tais como as empreendidas contra alguns docentes críticos daquela gestão com abertura de processos administrativos.

Segundo, ao serem explicados a respeito da greve, eles ficam perdidos. Na verdade, eles não conseguem compreender que, ao contrário da relação deles com Bolsonaro, apoiadores de Lula não têm uma interação de adoração com o petista. Se existir descontentamento irá acontecer questionamento e enfrentamento. Trara-se de apoio e não de subserviência.

E, por fim, é neste sentido que uma paralisação agora demonstra a vitalidade da democracia, o que os bolsonaristas caminharam para tentar acabar junto com o ex-presidente após a sua derrota eleitoral.

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