20 de março de 2024

Em assembleia, docentes da UFRN aprovam indicativo de greve

Autor: Redação

Reunidos em assembleia nesta terça-feira, 19, os docentes da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), após um amplo debate, aprovaram indicativo de greve da categoria para abril. A sessão foi realizada de forma híbrida - presencialmente no auditório da Biblioteca Central Zila Mamede, campus central da UFRN, e remotamente, via Zoom.

A luta é pelo reajuste salarial dos servidores públicos federais, pela reestruturação da carreira da categoria e pela recomposição do orçamento das instituições federais de ensino. Veja a proposta completa do PROIFES-Federação aqui

Os professores e professoras presentes à plenária decidiram ainda pela realização de uma nova assembleia no dia 8 de abril, com a pauta do indicativo de greve. Após essa data, será feita uma consulta à categoria para definir sobre a deflagração da greve. Pelo Estatuto da entidade, essa decisão só pode ser tomada por meio de plebiscito.

“Desde já convidamos professoras e professores para se apropriarem desse debate, para se apropriarem dessa luta em defesa  da carreira do Magistério Superior, da carreira do EBTT [Ensino Básico Técnico e Tecnológico], e de todos os profissionais da educação”, afirmou o presidente do ADURN-Sindicato, Oswaldo Negrão.

Outra deliberação dos e das docentes foi a aprovação das contas da entidade do ano de 2022. A assembleia também aprovou uma nota em apoio à greve dos técnicos administrativos em Educação da UFRN, que estão com as atividades paralisadas desde a última quinta-feira, dia 14 de março. Veja a nota abaixo:

Nota em apoio à greve dos técnicos administrativos em Educação da UFRN

O ADURN-Sindicato, entidade que representa os docentes da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), vem a público prestar apoio e solidariedade à greve dos Técnicos Administrativos em Educação (TAEs) desta universidade, deflagrada na última quinta-feira, 14 de março.

Uma educação pública, gratuita, de qualidade, e socialmente referenciada depende diretamente de um orçamento justo, condições de trabalho, salário digno e valorização das e dos profissionais da Educação. Por isso, a luta dos colegas TAEs, também é nossa.

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