Com o estelionato escancarado na opinião pública, Fecomércio e Fiern pressionam através de notas conjuntas para que críticos silenciem

Autor: Daniel Menezes

Após o secretário Pedro Lopes demonstrar, comparando os números de inflação dos estados, que não ocorreu queda no valor dos preços em janeiro de 2024, como prometido pela Fecomércio e Fiern em troca da redução de 2%, a reação da Fecomércio/Fiern foi clara e objetiva. Diante do estelionato que ensejaram no debate sobre redução do ICMS para 2024, elas fazem pressão agora, demonstrando força política através de notas ameaçadoras, pra impor o silêncio e ninguém mais toque no assunto.

A realidade ficou escancarada e não há para onde correr. Os 2% de redução do ICMS de 2023 para 2024 viraram aumento de margem de lucro empresarial, diminuindo recursos que iriam para os serviços públicos. 

Daí que, diante da operação fraudulenta na opinião pública, a Fecomércio e a Fiern pressionaram o governo do RN através de notas, solicitando inclusive audiência com a governadora, para que o executivo não entre mais no assunto. Ora, não faz mais sentido o governo comprar uma briga com as entidades num momento em que a derrota já ocorreu. Preferirá obviamente pensar com a situação já posta daqui para frente e não colocar a Fecomércio e a Fiern na oposição.

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