13 de fevereiro de 2024

Após operação, Bolsonaro foi jogado ao mar pelas elites

Autor: Daniel Menezes

Com caminhão de provas colhidas pela última operação da Polícia Federal em torno do golpismo do governo de Jair Bolsonaro, só restou a ala crazy com o ex-presidente. E mesmo eles, só twittaram. Arthur Lira desapareceu. Rodrigo Pacheco, já dado ao bolsonarismo e a antivacinação, condenou a organização que buscava uma ditadura. Governadores bolsonaristas, felizes pela limpeza do terreno, sumiram. O dito mercado já é todo amor com Fernando Haddad. Os militares seguem em silêncio, sem direito a manifestação da insatisfação em off inclusive.

A prisão cada vez mais provável de Bolsonaro já foi precificada. O mercado nem soluça. O campo da direita precisa se rearrumar sem ele. O que se distanciou nas elites foi o editorial da Folha, pedindo cautela e a saída de Moraes do inquérito. A revista veja, hoje de propriedade do BTG Pactual, prega acomodação em busca de perdão para os criminosos. E só. Quem tem poder de mando já jogou Jair Bolsonaro ao mar.

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