21 de janeiro de 2024

O corte do ICMS no RN, a manutenção dos preços e o levantamento falso da Fecomércio

Autor: Daniel Menezes

Perguntei a um empresário que já fiz pesquisas pra ele nas antigas.

- E aí, já repassasse o corte dos 2% do ICMS?

- Veja bem. Em 2024, tivemos novos custos.

O objetivo da oposição foi simplesmente esvaziar o caixa do Estado, que acabou perdendo cerca de 700 milhões de reais.

E a Fecomércio enganou com levantamento, sugerindo que com o corte do ICMS os preços iriam cair, o consumo e a arrecadação aumentarem.

O estudo era tão frágil que, bastava retroceder a 2022, para assinalar a sua carência de lógica. Em 2022, desesperado para virar a eleição, Jair Bolsonaro cortou o ICMS dos combustíveis, energia e telecomunicações. No entanto, o consumo não aumentou e muito menos a arrecadação.

Enquanto isso, o mesmo "estudo" ignorava o crescimento nas vendas em 2023 e o aumento da ativdade industrial no RN. Aliás, conforme o IBGE, a elevação da atividade industrial em terras potiguares foi a maior do Brasil, mesmo com o ICMS em 20%.

As correlações daquele "estudo", lastreado pela obsoleta teoria da curva de Laffer, eram absolutamente falsas. E a realidade mais uma vez mostra isso agora.

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