17 de janeiro de 2024

PF prevê conclusão de caso Bolsonaro em 2024 e avalia que delação de Mauro Cid já produziu efeitos

Autor: Redação

Investigadores teriam chegado mais facilmente à documentação que comprova a inserção e exclusão de dados do sistema do Ministério da Saúde

 

A conclusão das investigações da Polícia Federal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a partir da delação do ex-ajudante de ordens Mauro Cid, deverá ocorrer neste ano. Essa é a avaliação de integrantes da PF com acesso aos autos.

À CNN, essas fontes contaram que a etapa mais avançada até agora é a que trata da fraude no cartão de vacinas de Bolsonaro, amigos e familiares.

Isso porque a PF teria chegado mais facilmente à documentação que comprova a inserção e exclusão de dados do sistema do Ministério da Saúde e como isso seria do conhecimento do ex-presidente.

A possibilidade de prisão de Bolsonaro é tratada com normalidade na PF.

“Se a equipe investigativa identificar que Jair, José, Maria, João tem envolvimento em crimes, eles vão ser presos. Qualquer investigado, se tiver provas e se enquadrar nos critérios das prisões vai ser preso, pode ser Jair, João, Maria”, disse uma importante fonte da PF, referindo-se ao ex-presidente como uma pessoa comum e não sujeita à impunidade.

Apesar dos muitos holofotes, a delação de Mauro Cid até agora não foi divulgada na íntegra, o que é usado pela defesa de Bolsonaro como motivo para descredibilizar o que já foi divulgado.

A delação segue debaixo de sete chaves mas já teria gerado efeito, de acordo com investigadores da PF. A colaboração de Cid, que era homem de confiança de Bolsonaro, traria vários elementos sobre a tentativa de golpe no 8 de janeiro, o desvio de joias recebidas de presente pela Arábia Saudita e a fraude no cartão de vacinas. A PF compara a delação com um roteiro que tem ajudado na obtenção de mais provas.

“A PF não vai perseguir, nem proteger ninguém. Os erros do sistema criminal que foram cometidos com Lula não quero inverter e cometer com Bolsonaro”, ressalta uma fonte da PF.

 

Fonte: CNN Brasil 

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