22 de dezembro de 2023

Argentina tem protestos em várias cidades contra 'decretaço' de Milei

Autor: Redação

Medida do governo leva à desregulamentação da economia, revoga diversas leis federais e aproxima as empresas estatais de movimentos de privatização.

 

Centenas de argentinos foram às ruas pelo segundo dia consecutivo na noite desta quinta-feira (21) para protestar contra o presidente Javier Milei e suas medidas, em especial o DNU (Decreto de Necessidade de Urgência) anunciado no dia anterior.

A medida leva à desregulamentação da economia, revoga diversas leis federais e aproxima as empresas estatais de movimentos de privatização.

Segundo o jornal argentino La Nacion, grupos foram vistos nos bairros de Palermo, Belgrano, Almagro e Olivos, na capital Buenos Aires.

Diante do Congresso nacional um grupo de manifestantes realizou protestos pacíficos e mobilizaram um "panelaço", mas mesmo assim foram recebidos por forças policiais que tentaram desviá-los para as calçadas, como prevê o código de segurança anunciado pelo Ministério na última semana.

 

 

Centenas de pessoas também foram vistas se reunindo na praça 25 de maio em Rosário — o local tem histórico de celebrações e protestos.

Em Córdoba, cinco manifestantes foram presos, segundo o Ministério Público da cidade.

 

“A manifestação desenvolvia-se normalmente até que os participantes bloquearam toda a estrada na esquina da Vélez Sarsfield com a San Juan, no coração da capital Córdoba”, disseram as autoridades.

 

Nas redes sociais, imagens da marcha em Mar del Plata viralizaram. O grupo cantava enquanto flamulava a bandeira do país.

Imagens de protestos em Bariloche, Salta, San Miguel, Chaco, Mendoza e La Plata também circularam na internet demonstrando a indignação de uma parcela da população.

Antes mesmo das manifestações, o governo argentino havia informado que puniria todos os manifestantes.

"Já dissemos em mais de uma oportunidade que vão haver consequências, partindo do princípio que estamos em um processo de identificação daqueles que não cumpriram a lei. Isso se procederá sobre eles com o peso da lei e, se forem beneficiários de planos sociais, encerramos, assim como foi prometido", disse o porta-voz do governo Manuel Adorni durante uma coletiva de imprensa na manhã desta quinta.

 

Fonte: G1

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