18 de dezembro de 2023

Marcelinho Carioca: “Me forçaram a fazer aquele vídeo, com o revólver na cabeça”

Autor: Redação

Marcelinho Carioca, ex-jogador de futebol e ídolo do Corinthians. Foto: Reprodução

Marcelinho Carioca, ex-jogador de futebol e ídolo do Corinthians, afirmou na tarde desta segunda-feira (18), em coletiva à imprensa, que três homens o abordaram, deram coronhadas e colocaram capuz na sua cabeça ao ser sequestrado depois de um show em Itaquera, na Zona Leste de São Paulo.

Sobre o vídeo em que aparece com um olho roxo ao lado de uma mulher, gravado no suposto cativeiro e que circula nas redes sociais, o ex-jogador disse que gravou o vídeo forçado, com “arma na cabeça”.

“Botou a arma na minha cabeça depois eu não vi mais nada entrei no carro colocaram capuz e não vi mais nada. [sobre o vídeo] Fui obrigado a falar, a Thais [mulher que aparece no vídeo] é guerreira, mulher de fibra e a nossa relação é de amizade. Eles queriam dinheiro, eu estava preocupado com a minha vida, com a vida dela”.

Em coletiva, a polícia informou que entre seis e oito pessoas, que participaram do sequestro foram presas.

A polícia o encontrou em uma casa em Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo, na tarde desta segunda-feira (18). O ex-atleta estava desaparecido desde domingo (17).

Uma viatura da Polícia Militar encontrou o ex-jogador em uma casa na Rua Ferraz de Vasconcelos, 1.412, que passou por perícia logo em seguida.

Inicialmente, a polícia informou que ele havia sido encontrado andando na rua. Depois, disse que uma denúncia anônima apontou a casa onde o ex-jogador foi encontrado com um pano na cabeça. Além de Marcelinho, uma mulher foi conduzida à delegacia e será ouvida. Cinco pessoas foram detidas.

Das pessoas levadas à delegacia, dois homens e uma mulher estavam perto de onde o carro de Marcelinho foi encontrado, também em Itaquaquecetuba. No carro do ex-jogador, foi encontrado um simulacro de bala de airsoft.

Marcelinho levado para Divisão Antissequestros

A Polícia Militar levou Marcelinho Carioca da Delegacia de Itaquaquecetuba para a base da Divisão Antissequestro (DAS), no Centro de São Paulo. Ele chegou à sede da DAS por volta das 16h.

“Ele está bem. Falei com ele por telefone. Falei junto com o irmão dele, ele está bem. Ele saiu do PS e está vindo para cá”, disse o delegado-geral da Polícia Civil, Osvaldo Nico Gonçalves.

Fonte: g1

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