24 de outubro de 2023

Moraes deve incluir provas produzidas pela CPMI em inquéritos do 8 de janeiro, diz relatora

Autor: Cecília Marinho

Senadora Eliziane Gama entregou nesta terça (24) o relatório da comissão para o Supremo Tribunal Federal e para a Procuradoria Geral da República

 

A senadora Eliziane Gama (PSD-MA) entregou nesta terça-feira (24) o relatório da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e à procuradora interina Elizeta Ramos, da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Segundo Eliziane, Moraes se comprometeu a incluir o relatório da CPMI nos inquéritos já instaurados que investigam os atos do 8 de janeiro e fatos relacionados. Os documentos obtidos pela comissão devem ser aproveitados, por exemplo, no inquérito das milícias digitais.

“O recebimento [do relatório] nos trouxe a certeza de que o conjunto de dados e informações que nós catalogamos ao longo dos últimos cinco meses, foram dados robustos e consistentes e que darão uma relativa contribuição a investigação em curso hoje por parte do Supremo”, disse.

Sobre a entrega à PGR, a senadora disse que espera que os 61 indiciamentos pedidos no relatório sejam confirmados, inclusive o do ex-presidente Jair Bolsonaro, apontado como mentor intelectual dos atos de 8 de janeiro, na praça dos três poderes, em Brasília. Eliziane Gama reforçou a importância do Ministério Público Federal, e disse ser fundamental para o resultado da CPI.

Parlamentares da base governista acompanharam a relatora da comissão no que chamaram de “tour da democracia”. Além do relatório, aprovado na semana passada, foram entregues 7 TB (terabytes) de documentos obtidos nos cinco meses de investigação do colegiado.

Ainda nesta terça, o grupo de parlamentares deve fazer a entrega simbólica ao ministro Vinicius de Carvalho, da Controladoria-Geral da União. Amanhã (25), o documento será entregue ao diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos, e ao presidente do Tribunal de Contas da União, ministro Bruno Dantas.

 

Fonte: CNN Brasil 

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