1 de outubro de 2023

Quando uma fala protocolar é usada para tentar gerar intriga

Autor: Daniel Menezes

A fala da Governadora Fátima Bezerra de que pode cumprir todo o mandato é o aviso normal: "eu liderarei a sucessão". Só. A afirmação foi feita no podcast da jornalista Thaisa Galvão.

Ora, estranho seria se ela declarasse: "meu governo acaba no início de 2026". Aí sim o discurso estaria fora do prumo, pois que anteciparia o debate eleitoral e ela perderia a liderança do grupo.

Neste sentido, não tem a menor lógica imaginar a partir daí um recado para quem quer que seja, como a imprensa oposicionista tentou inflamar.

Seria uma atitude que tiraria o foco da administração. Uma antecipação ruim para ela e a acusação de que não pensa em trabalhar, mas apenas em política viraria consequência. Em resumo, um erro juvenil que político experiente não comete.

Em segundo mandato, as mesmas declarações protocolares foram dadas por Vilma e Garibaldi e, obviamente, quando a eleição chegou, aí sim eles passaram a falar no pleito de modo objetivo. E, cabe lembrar, ambos saíram para o senado.

TÁTICA DA OPOSIÇÃO

Como na prática a oposição ainda segue muita desarticulada, uma das estratégias será tentar plantar discórdia dentro da base do governo.

[0] Comentários | Deixe seu comentário.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado.