29 de dezembro de 2025

Ministro anuncia que não haverá greve de pilotos e comissários

Autor: Daniel Menezes

MEtrópoles - O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, anunciou neste domingo (28/12) que pilotos e comissários de bordo desistiram de entrar em greve. O sindicato da categoria informou, nesta tarde, que os trabalhadores aprovaram a proposta de renovação da Convenção Coletiva de Trabalho para 2025/26, em votação aberta nesse sábado (27/12).

“URGENTE: Não haverá greve na aviação no Brasil. Acordo firmado entre o Sindicato Nacional dos Aeronautas e as empresas aéreas, com mediação do TST, garante a normalidade dos voos e segurança aos passageiros. Fortalecendo ainda mais o turismo de negócios e de lazer”, publicou o ministro em seu perfil no X.

 


Reivindicações da categoria

Entre os principais pontos defendidos pelos aeronautas, estavam:

 

  • recomposição salarial pelo INPC + 3%;
  • reajuste do vale-alimentação pelo INPC + R$ 105;
  • previdência privada;
  • aumento das diárias internacionais (US$ 4 para América do Sul, EUA e América Central);
  • pagamento em dobro da hora noturna.

O sindicato também apontava o combate à fadiga como pauta prioritária, associada à saúde dos tripulantes e à segurança operacional.


A aprovação ocorreu após a rejeição apertada da proposta patronal anterior, em votação encerrada no início da semana, quando 49,31% dos aeronautas votaram contra, 49,25% a favor e 1,44% se abstiveram. Diante do impasse, o SNA declarou estado de greve, o que mantinha a possibilidade de paralisação a partir de 1º de janeiro, a depender do resultado dessa última negociação.

Contraproposta

Como contraproposta, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) sugeriu reajuste salarial pelo INPC + 0,5% e aumento de 8% no vale-alimentação. O texto é o que foi submetido à votação on-line neste sábado e domingo.

Uma assembleia de deflagração da greve chegou a ser convocada, mas foi cancelada, já que a consulta terminou da seguinte forma: 65,93% dos aeronautas votaram a favor da proposta das empresas e 32,77% votaram contra – 1,29% se absteve.

A negociação envolvia apenas as companhias aéreas Azul e Gol. Os funcionários da Latam já haviam aprovado acordo coletivo em votação realizada nos dias 11 e 12 de dezembro e, por isso, não estavam incluídos no risco de greve.

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