23 de dezembro de 2025
Sem a perspectiva do controle da máquina, MDB de Walter Alves entra em teste de sobrevivência para 2026
Autor: Daniel Menezes
Com Walter Alves fora da chefia do Executivo e confirmado como candidato a deputado estadual em 2026, o MDB do Rio Grande do Norte deixa de ser um partido de atração automática e passa a disputar votos em igualdade de condições. Nesse novo cenário, a migração de nomes para a legenda tende a esfriar — e, em alguns casos, o movimento pode ser inverso. Entre os deputados citados, Ezequiel Ferreira tem incentivo para ir ao MDB? Kleber Rodrigues trocará um partido competitivo por outro em possível retração? Galeno Torquato e Nelter Queiroz tendem a avaliar com cautela o custo eleitoral de dividir base com Walter; e Ubaldo Fernandes só teria racional para migrar com garantias claras de sobrevivência na nominata.
A consequência direta é que a nominata do MDB passa a ser testada no limite: sem a “máquina” para puxar votos e com Walter disputando o mesmo eleitorado, o partido precisa provar que consegue montar chapa competitiva sem canibalizar seus próprios candidatos. Se não houver compensações políticas fortes — alianças sólidas, bases, puxadores de voto ou acordos regionais —, o MDB corre o risco de perder quadros, encolher bancada e entrar em 2026 mais defensivo do que expansivo.
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