22 de dezembro de 2025
Cármen Lúcia aponta tecnologia como maior desafio das eleições de 2026
Autor: Daniel Menezes
A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, afirmou que a tecnologia será o principal desafio das eleições de 2026. Segundo a magistrada, essas inovações demandam maior vigilância da Jutiça Eleitoral para evitar usos indevidos que possam comprometer a integridade do processo eleitoral.
"As tecnologias são postas a serviço da cidadania, mas também muitas vezes se servem das pessoas. Portanto, o cuidado deve ser muito maior da Justiça Eleitoral para que o voto seja transparente apenas para o eleitor [com a manutenção do devido sigilo], seguro, confiável e que um processo eleitoral absolutamente tranquilo seja garantido para toda a cidadania brasileira".

A ministra apresentou o balanço das atividades deste ano do TSE e falou sobre os desafios de 2026.Alejandro Zambrana/Secom/TSE
A declaração foi feita durante a sessão de encerramento do ano judiciário, ocasião em que a presidente do TSE apresentou o relatório das atividades jurisdicionais e administrativas desenvolvidas pelo Tribunal ao longo de 2025.
Cármen Lúcia também destacou a maior complexidade do próximo pleito, que contará com um número expressivo de cargos em disputa. Além da Presidência da República, os eleitores irão às urnas para escolher governadores, dois senadores por estado, deputados federais e deputados estaduais.
"Será um pleito eleitoral extremamente difícil no sentido de termos um número grande de votos pelo menos seis votos por eleitor. O trabalho é enorme, mas é esse trabalho que sustenta e fortalece a democracia e que, cada vez mais, assegura a participação contínua da eleitora e do eleitor, para que tenhamos instituições sempre mais seguras para a cidadania", disse.
Apesar de 2025 não ter sido um ano eleitoral, a ministra ressaltou que a atuação da Justiça Eleitoral é permanente. "O trabalho contínuo desenvolvido ao longo de todo o ano é essencial para assegurar a institucionalidade do sistema eleitoral, a segurança do voto e a confiança da sociedade no processo democrático", concluiu.
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