18 de dezembro de 2025
Operação combate tráfico de drogas e crimes violentos no litoral sul do RN
Autor: Daniel Menezes
Uma operação deflagrada nesta quinta-feira (18) mobilizou forças de segurança pública para combater o tráfico de drogas e crimes graves nos municípios de Canguaretama e Goianinha, no litoral Sul do Rio Grande do Norte. A ação é resultado de investigações que identificaram uma associação criminosa estruturada para a comercialização de entorpecentes na região.
De acordo com as apurações, o grupo utilizava aplicativos de mensagens para coordenar a entrega de drogas, controlar o estoque e organizar a atuação dos envolvidos. A organização criminosa possuía uma divisão de funções, com fornecedores, vendedores e mototaxistas responsáveis pela distribuição dos produtos ilícitos aos clientes.
A operação contou com o apoio da Polícia Militar, que empregou um efetivo de 52 policiais, incluindo equipes especializadas e canil, para garantir a segurança e o cumprimento das ordens judiciais. Além do tráfico de drogas e da associação para o tráfico, as investigações também apuram a prática de homicídio, tortura, roubo, ameaça e posse ilegal de armas de fogo. As provas reunidas indicam que os investigados possuem forte envolvimento em diferentes atividades criminosas na região.
A Justiça autorizou o cumprimento de três mandados de prisão provisória e oito mandados de busca e apreensão, domiciliar e pessoal, em endereços localizados em Canguaretama e Goianinha. As ações ocorreram em residências e em um estabelecimento comercial que, segundo as investigações, era utilizado para armazenar materiais ilícitos e gerenciar as atividades do grupo.
Durante a operação, foram apreendidos armas de fogo, incluindo um fuzil, drogas, dinheiro em espécie, balanças de precisão, aparelhos celulares e cadernos com anotações. Dois homens foram presos em flagrante e um adolescente foi apreendido.
As investigações apontam ainda que parte dos suspeitos atuava diretamente de dentro de suas próprias residências, mantendo o tráfico ativo por meio do uso de celulares. Alguns dos envolvidos já respondem a processos por crimes semelhantes, e um deles é considerado foragido do sistema penitenciário.
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