16 de dezembro de 2025
49% desaprovam e 48% aprovam o governo Lula, diz Quaest
Autor: Daniel Menezes
G1 - Pesquisa Quaest divulgada nesta terça-feira (16) mostra que o governo Lula (PT) é desaprovado por 49% dos eleitores e aprovado por 48%.
Os números representam empate técnico – mesmo cenário registrado no levantamento anterior, de novembro, quando 50% desaprovavam e 47% aprovavam o governo.
Veja os números:
- Aprova: 48% (eram 47% em novembro);
- Desaprova: 49% (eram 50%);
- Não sabem/não responderam: 3% (eram 3%).
A diferença entre aprovação e desaprovação está agora em um ponto. Na pesquisa anterior, estava em três pontos (50% desaprovavam e 47% aprovavam). Entre fevereiro e setembro, a desaprovação estava maior, com pico de diferença em maio, quando 17 pontos separavam a avaliação negativa (57%) da positiva (40%). Em dezembro de 2024, a aprovação era maior (52% a 47%).
O levantamento foi encomendado pela Genial Investimentos e ouviu 2.004 pessoas com 16 anos ou mais entre os dias 11 e 14 de dezembro. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%.
O levantamento aponta, ainda, que:
- A aprovação do governo Lula 3 melhorou entre os católicos, que passaram a aprovar mais do que desaprovar o governo. Até novembro, havia empate técnico entre os indicadores;
- Piorou a aprovação da gestão petista entre os evangélicos, que já desaprovavam mais do que aprovavam. Agora, 64% desaprovam (eram 58% em novembro), enquanto 33%, aprovam (eram 38%). A diferença entre os indicadores subiu de 20 para 31 ponto;
- Eleitores de 35 a 59 anos estão em empate técnico no limite da margem de erro do segmento, que é de 3 pontos. Contudo, os indicadores inverteram entre as duas pesquisas: 52% aprovam (eram 47%) e 46% desaprovam (eram 50%);
- Houve variação nos demais seguimentos (região, gênero, faixas etárias, escolaridade, renda familiar, beneficiários ou não do Bolsa Família e voto presidencial no 2º turno de 2022), mas sem alterar a tendência.
Cresceu a fatia de eleitores que consideram que Lula deve se candidatar a um novo mandato em 2026: foi de 38% para 43%. Já aqueles que acham que o presidente não deve ser candidato na eleição oscilou quatro pontos para baixo, no limite da margem de erro (eram 59%). Veja os números:
Lula deveria se candidatar à reeleição em 2026?
- Sim: 43% (eram 38% em novembro);
- Não: 55% (eram 59%);
- Não sabem/não responderam: 2% (eram 3%).
Avaliação do governo
O levantamento questionou os eleitores como eles avaliam o governo Lula 3 e houve melhora no cenário: a maior parte avaliavam negativamente, enquanto agora há empate no limite da margem de erro. Veja os números:
- Positivo: 34% (eram 31% em novembro);
- Negativo: 38% (eram 38%);
- Regular: 25% (eram 28%);
- Não sabem/não responderam: 3% (eram 3%).
A diferença entre avaliação negativa e positiva é de quatro pontos. Em maio, houve o pico de diferença, com 17 pontos a mais para respostas negativas (43%) do que positivas (26%) à época.
Segundo os entrevistados, o governo Lula é mais avaliado positivamente em apoio à cultura e às artes (46%), geração de empregos (40%), educação (40%) e promoção de oportunidades para todos (38%).
Por outro lado, a gestão petista é mais avaliada negativamente em combate à corrupção (55%), segurança pública (47%), gestão da economia (46%) e saúde (40%).
Economia
A pesquisa mostra também que caiu o percentual de pessoas que acham que a economia piorou nos últimos 12 meses (de 43% para 38%), e cresceu a de pessoas que acham que ficou mais fácil conseguir um emprego (de 39% para 44%). Veja os números:
- Melhorou: 28% (eram 24% em novembro);
- Piorou: 38% (eram 43%);
- Ficou do mesmo jeito: 31% (eram 32%);
- Não sabem/não responderam: 3% (era 1%).
A tendência seguiu nas respostas sobre a perspectiva futura da economia para os próximos 12 meses. Os indicadores oscilaram para cima, no positivo, e para baixo, no negativo. Veja os números:
- Melhorar: 44% (eram 42%);
- Piorar: 33% (eram 35%);
- Ficar do mesmo jeito: 19% (eram 21%);
- Não sabem/não responderam: 4% (eram 2%).
Houve melhora na percepção sobre oportunidades de emprego. Questionados se está mais fácil ou mais difícil conseguir um emprego hoje do que há um ano, os entrevistados responderam:
- Mais fácil: 44% (eram 39% em novembro)
- Mais difícil: 48% (eram 50%);
- Ficou igual: 4% (eram 5%);
- Não sabem/não responderam: 4% (eram 6%).