8 de dezembro de 2025

Se Paulinho Freire já pediu R$ 1 bilhão em empréstimos, por que nenhuma obra inacabada de Álvaro Dias entrou na lista?

Autor: Daniel Menezes

Paulinho Freire já acumula cerca de R$ 1 bilhão em quatro empréstimos solicitados — R$ 660 milhões via FGTS, R$ 100 milhões para modernização da gestão e aproximadamente R$ 300 milhões equivalentes ao financiamento em dólares para a Assistência Social. Mas, diante desse volume inédito de endividamento, fica a pergunta: por que nenhum real desses novos financiamentos foi destinado às obras inacabadas deixadas por Álvaro Dias? O Hospital Municipal, a engorda e drenagem de Ponta Negra, a Pedra do Rosário e outros investimentos parados seguem sem cronograma claro, sem previsão de retomada e fora do discurso oficial de priorização.

Há um cálculo político nessa escolha? Ao anunciar um “novo ciclo de obras”, Paulinho Freire tenta virar a página da herança de Álvaro Dias, evitando assumir o desgaste de concluir projetos caros, atrasados e com problemas estruturais? E o que significa para Natal abrir mais de R$ 1 bilhão em endividamento enquanto obras fundamentais seguem largadas? As perguntas se impõem: trata-se de planejamento ou de estratégia narrativa? Prioridade técnica ou conveniência política? A população aguardará respostas — e, sobretudo, a conclusão das obras que continuam paradas.

 

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