O novo surto de Eduardo Bolsonaro, abandonado e em parafuso

Autor: Daniel Menezes

Msn.com - Esta terça-feira (23) não sendo um bom dia para o deputado federal lesa-pátria Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Após receber a notícia de que não terá mais a liderança da minoria na Câmara, o que inevitavelmente resultará na cassação de seu mandato, já que ele fugiu do Brasil no final de fevereiro deste ano, agora o filho 03 do ex-presidente criminoso e condenado se vê com mais dois problemões.

As sanções impostas pelo governo dos EUA à esposa do ministro Alexandre de Moraes, que também passou a ser alvo da famigerada Lei Magnitsky, levaram Eduardo à óbvia conclusão de que seu pai cumprirá mesmo pena em regime fechado, no Complexo Penitenciário da Papuda, já que cada vez mais o STF se vê atacado e, portanto, mostra-se unido e disposto a levar o cumprimento da lei até seu limite máximo. Ele soube nas últimas horas também que certamente ficará sem seu mandato, porque o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), rejeitou seu nome para liderar a minoria na Casa, o que resultará num processo de cassação por faltas.

Para piorar tudo, na manhã desta terça-feira (23), durante a abertura da 80ª Assembleia-Geral da ONU, Eduardo teve que assistir a um Lula (PT) que brilhou muito no púlpito da ONU. E que, surpreendentemente, foi elogiado por Donald Trump, que disse “ter notado uma química muito boa entre eles”, o que o fez pedir uma reunião com o petista para a próxima semana, em Washington.

“As ameaças do regime não me intimidam, eles sabem disso. Moraes sabe que é o bucha de canhão e não tem outra opção a não ser este mafioso que é. O que eu quero saber é se os cúmplices de Moraes estão dispostos a pagar o mesmo preço que ele”, escreveu Eduardo Bolsonaro em seu perfil oficial no X (antigo Twitter), num texto confuso, amargurado e que reflete seu isolamento e abandono.

Agora, será preciso analisar nos próximos dias se realmente Lula e Trump terão algum tipo de “química” mais duradoura e verdadeira, algo que pode culminar com um escanteamento total do parlamentar traidor, que, neste caso, passaria a ver cada vez mais de perto seu retorno ao Brasil para responder pelos sucessivos crimes que vem cometendo, o que certamente lhe renderá uns bons anos de cadeia.

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