12 de julho de 2025
Ataques aéreos de Israel deixam 28 mortos em Gaza, incluindo crianças
Autor: Daniel Menezes
Ataques aéreos israelenses mataram pelo menos 28 palestinos na Faixa de Gaza, incluindo quatro crianças, informaram autoridades hospitalares à Associated Press neste sábado, 12.
O exército israelense afirmou, em comunicado, que, nas últimas 48 horas, tropas atingiram aproximadamente 250 alvos na região, incluindo militantes, estruturas com armadilhas explosivas, instalações de armazenamento de armas, postos de lançamento de mísseis antitanque, postos de atiradores de elite, túneis e outras instalações de infraestrutura do Hamas.
Os militares não responderam imediatamente ao pedido de comentário feito pela Associated Press sobre as mortes de civis.
As quatro crianças e duas mulheres estavam entre as pelo menos 13 pessoas mortas em Deir al-Balah, no centro de Gaza, após ataques aéreos israelenses atingirem a área a partir da noite de sexta-feira, 11, segundo autoridades do Hospital dos Mártires de Al-Aqsa.
Outras 15 pessoas morreram em ataques aéreos israelenses em Khan Younis, no sul de Gaza, de acordo com o Hospital Nasser – além disso, mais quatro foram mortas em ataques perto de um posto de combustível.
Militantes liderados pelo Hamas mataram cerca de 1.200 pessoas em seu ataque a Israel em 7 de outubro de 2023 e sequestraram 251. Eles ainda mantêm 50 reféns, acredita-se que menos da metade deles esteja viva, depois que a maioria dos demais foi libertada em acordos de cessar-fogo ou outros acordos.
A ofensiva israelense matou mais de 57.000 palestinos, mais da metade deles mulheres e crianças, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza. A pasta, que está sob o governo do Hamas em Gaza, não diferencia civis e combatentes em sua contagem. A ONU e outras organizações internacionais consideram seus números as estatísticas mais confiáveis sobre baixas de guerra.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que está se aproximando de outro acordo de cessar-fogo que resultaria na libertação de mais reféns e, potencialmente, no fim da guerra. Mas, após dois dias de negociações esta semana com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, não houve sinais de avanço. /AP
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