Sindsaúde denuncia alagamentos e mofo em setores do Hospital Giselda Trigueiro em Natal

Autor: Daniel Menezes

AGORA RN

O Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Rio Grande do Norte (Sindsaúde-RN) denunciou nesta terça-feira 24 condições estruturais precárias no Hospital Giselda Trigueiro, no bairro das Quintas, em Natal.

Segundo a entidade, a unidade de referência em doenças infectocontagiosas sofre alagamentos constantes desde a última quarta-feira 18, com os problemas se agravando durante o período chuvoso.

Denúncias apontam teto com mofo, infiltrações e risco de desabamento no Hospital Giselda Trigueiro - Foto: Reprodução/Sindsaúde

Os pontos mais críticos, segundo o sindicato, são os repousos dos médicos e fisioterapeutas da UTI, o setor da farmácia central e a enfermaria do Misto I, onde ficam pacientes internados.

De acordo com a denúncia, os vazamentos nos repousos da UTI ocorrem desde setembro de 2023. Os trabalhadores relataram o problema à ouvidoria, e um processo foi aberto no Sistema Eletrônico de Informações (SEI). A direção do hospital e a Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) já foram informadas, mas, segundo o Sindsaúde, nenhuma medida foi tomada.

Ainda conforme o sindicato, os profissionais chegaram a ser transferidos para a sala de visitas, mas os problemas no espaço original persistem.

No setor da farmácia central, a denúncia aponta acúmulo de lodo e mofo, com forte odor que dificulta a permanência no local. Parte do teto foi retirada para escoamento da umidade, expondo fiação elétrica e gerando risco de desabamento.

Na enfermaria do Misto I, o sindicato afirma que o teto e as paredes estão tomados por mofo. O ambiente, segundo a denúncia, agrava a condição de pacientes imunossuprimidos internados no setor.

O Sindsaúde cobrou medidas do governo do estado e da Sesap para resolver os problemas. “Exigimos do governo Fátima Bezerra (PT) e da Sesap medidas urgentes para solucionar todas essas questões. Todos os profissionais e pacientes do hospital Giselda Trigueiro merecem higiene, respeito e dignidade”, informou a entidade.

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