2 de junho de 2025

Senado: a lógica de dois votos dificulta desconstrução de adversário

Autor: Daniel Menezes

Não sei se já notou, caro leitor. Os pré-candidatos ao senado, diferentemente do que acontece para o governo, não se atacam. Há uma razão objetiva para tanto - como de oito em oito anos há dois votos na mesa, há o risco de atacar um adversário e o eleitor não sufragar o seu segundo voto naquele que fez críticas ao primeiro candidato da mesma pessoa. Daí que cria-se um jogo de trincheiras muito interessante.

A situação ideal de colocar o porrada na boca de alguém distante de si mesmo para não contrair a rejeição narrada acima, torna-se central. 

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