12 de maio de 2025

Apesar de diversos crimes eleitorais apontados em sua denúncia, o MPE desconsiderou o transporte irregular de eleitores em Natal em 2024

Autor: Daniel Menezes

Apesar de extenso conteúdo fático e em várias direções a respeito da denúncia de abuso político e econômico nas eleições em Natal de 2024, em que o Ministério Público Eleitoral pediu a cassação e inelegibilidade de Paulinho Freire, Joana Guerra, Álvaro Dias e dois vereadores eleitos, a operação de transporte irregular de eleitores não entrou na manifestação do MPE. 

Sim, o MPE, além de inúmeras outras atividades ilícitas, demonstrou que os carros das secretarias eram usados para atuar na campanha de Paulinho Freire, inclusive transportando cargos em comissão em horário de expediente para atividades eleitorais do agora prefeito. Há provas para todos os lados. Mas a operação para transportar eleitores de modo irregular também aconteceu e, inclusive, com apreensões no dia da eleição. 

A megaoperação no sábado e no domingo contribuiu para gerar vantagem sobre Natália Bonavides, que sangrou com a abstenção maior dos seus eleitores enquanto que o outro lado transportava de modo irregular, conforme enquadramento exemplificativo judicial abaixo.

 

A justiça eleitoral apreendeu carros fazendo transporte irregular de eleitores para o candidato Paulinho Freire.

No primeiro turno, os bastidores das campanhas também tomaram conhecimento de uma ampla movimentação azul com o mesmo viés e com a utilização das redes dos vereadores. Os parlamentares já eleitos também foram instados a agir no segundo turno. Neste caso, com a apreensão de fato caracterizada.

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