Ações eleitorais contra Paulinho Freire e Álvaro Dias são o resultado da esculhambação que foi a campanha em Natal

Autor: Daniel Menezes

A busca e apreensão em diversas secretarias da Prefeitura do Natal para  por abuso de poder político e econômico na prefeitura do Natal, a reprovação das contas de Paulinho Freire pela justiça eleitoral e agora o pedido do Ministério público pela cassação e inelegibilidade de Paulinho Freire, Joana Guerra, Álvaro Dias e vereadores da base do prefeito são o resultado da esculhambação que foi a eleição em Natal.

Nunca a máquina se fundiu tão fortemente a candidatura de um candidato como nessa disputa eleitoral. Para retirar Carlos Eduardo do segundo turno e ganhar de Natália no segundo turno, a campanha de Paulinho Freire foi atrelada a máquina municipal através do uso de seus recursos físicos, humanos, políticos e econômicos, com direito a áudio, vídeo, apreensão de material, de recursos, testemunhas, denúncias, conversas de whatsapp e agora provas documentais nas secretarias alvo de busca e apreensão. O que chamou atenção de qualquer pessoa minimamente atenta é que tudo foi feito a luz do dia, sem muita preocupação em esconder nada.

As concessões públicas de comunicação foram completamente desvirtuadas e suas programações foram atreladas a campanha de Paulinho e ao ataque de Natália Bonavides. Foi um massacre.

Eleições precisam ser justas e competitivas, sob pena de perderam a legitimidade. Esta em Natal com certeza não foi. Todo o sistema institucional eleitoral está numa encruzilhada, se nada acontecer em termos de punição - a esculhambação que foi esta campanha tenderá a se processar como regra. O MP já fez o seu papel. Cabe ao judiciário fazer sua parte.

Paulinho, Joana e Álvaro Dias vão ter muita dor de cabeça jurídica nos próximos anos. Ao que tudo indica, não será tão fácil como eles imaginaram.

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